quinta-feira, 5 de julho de 2012

Eu sou a braboleta que pousou na sua couve

Couve, brócolis, couve-flor. Essas culturas eram até ontem um tabu. Se bem que couve flor ainda é. Exigentes em fertilidade e muitos cuidados. Sensíveis e frescas. Como uma patricinha que não fica sem seu creminho. Creminhos contra pulgões, lagartas e pílulas vitamínicas encontradas em lojas de boutiques orgânicas e inorgânicas. Eis que recebi a visita de um índio xamã chamado Vicente. Isso lá é nome de índio? Beleza. Chamado Uirutangui Apoeté. Encontrou uma planta num dos quintais e exportamos ela para o outro. Fiz um chá natural, 100% água e planta. Misturei sabão de coco e pulverizei nas benditas. Tudo aos punhados. Menos a diluição. 1 copo no regador de 10 litros. Fumo ver no que ia dar e num é que deu? As braboletas e lagartas foram para os quintais reservados aos não fumantes. Bom demais. Teremos couve logo mais. Coloquei uma placa na entrada: "fumo ali e já voltaremos em breve".